OS EMPRESÁRIOS BRASILEIROS E A EDUCAÇÃO

No século XX, o trabalhador vinha dos campos e áreas rurais para trabalhar na indústria sem passar pelo preparo técnico-profissional, aprendendo os “macetes” do trabalho pela observação comportamental dos demais operários. Durante muitas décadas, empresários e governo discutiram sobre a quem cabia o ônus de preparar o cidadão para o trabalho fabril. Em dado momento as empresas com mais de 500 empregados deviam ter cursos profissionalizantes para recrutar funcionários. Em São Paulo surgira a FIESP como órgão coorporativo das indústrias de São Paulo procurando os interesses da indústria e entre estes a melhoria da qualificação profissional dos empregados.


VISANDO LUCROS

O ingresso de menores na indústria foi gradativamente diminuindo por meio de leis que proibiam o trabalho infantil, mas, muitos empresários preferiam este tipo de mão-de-obra por serem mais baratas. Com o tempo, menores de 18 anos só foram aceito na indústria em caráter de aprendiz.

INTITUIÇÕES DE ENSINO PROFISSIONAL

Em 1942 foi criado o sistema Senai com intuito de preparar mão-de-obra brasileira para preencher as vagas no setor industrial do Brasil, que até então importava mão-de-obra estrangeira. Assim surgiram o SENAI e SENAC. Estes, órgãos de gestão privada.




OS SINDICATOS

Nos debates sobre os caminhos da educação dos empregados da indústria também os sindicatos de classe participaram em negociações para conciliar os interesses do empresariado, governo e empregados.

MELHOR DESEMPENHO DOS EMPREGADOS

As empresas ferroviárias foram as primeiras no Brasil a desenvolverem e criarem escolas visando preparar profissionalmente os funcionários e os futuros funcionários, isso no começo no século XX. Investir na educação profissional dos empregados é benéfico para a industrial porque esta pode extrair máximo proveito do empregado qualificado e menos prejuízo com mal uso de equipamentos.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

O caráter social destes investimentos reflete em uma boa imagem da empresa, e isso tem servido como marketing empresarial em um mundo em que a imagem é tudo. Alguns empresários já perceberam que dando educação para os empregados, melhorando seus salários, propiciando bem-estar aos mesmos são investimentos que dão retorno.